
Templo na Cidade Perdida- Beijing
O CALÇADÃO DE PEQUIM
A rua Wangfujing mostra muito ou quase tudo da gastronomia exótica da China. Especiarias com insetos, aracnídeos, cascudos, besouros, escorpiões e outros estão expostos para os mais curiosos verem e os corajosos apreciarem. Mas o calçadão também dispõe de restaurantes tradicionais, internacionais, comércio, estátuas vivas e muitas outras atrações, tornando-se uma visita imperdível.
NÃO DEIXE DE PROVAR O “PATO CHINÊS”
Saímos do Hotel Península Beijing e caminhamos em direção ao calçadão da rua Wangfujing, na qual e em suas perpendiculares, estão situados diversos restaurantes, inclusive os que preparam o famoso “pato”.
Dizem que comer o pato chinês é indispensável em uma visita à China. Pois bem. Já era tarde quando deixamos o hotel, cerca de 22h30min. Caminhamos um pouco e achamos o restaurante, que, no entanto, já estava fechado. Um senhor chinês, falando muito bem o idioma inglês e bem vestido nos abordou na rua oferecendo outro restaurante ainda aberto casualmente e, além de tudo, especialista em “pato”. Gentilmente nos acompanhou um trecho e nos indicou depois: “é logo ali,” mostrando a casa e sumiu. Entramos e sentamos em uma mesa. Éramos em quatro pessoas. O local era estranho. Haviam pessoas comendo, outras fumando e outro grupo bebendo e jogando cartas. Veio o garçom e nos trouxe o cardápio e duas cervejas que pedíramos. No cardápio, o pato estava por um valor em RMB equivalente a U$ 100 e servia duas pessoas. Pedimos duas porções. Não consegui sorver um copo de cerveja e o pato estava servido. Aspecto triste, deplorável, a pobre ave não tinha culpa. Questionado outra vez sobre o preço e sobre o pedido, disse o garçom que aquele prato eram quatro porções e custava U$ 400. Sentimos um desconforto instalado no ambiente, olhares das pessoas, nos sentimos ameaçados e o sexto sentido das três mulheres aflorou à pele e às ventas.
Em resumo, deixamos o pato sem ser molestado, e na mesa o dinheiro equivalente as duas cervejas e mais os U$ 100 (valor de uma porção de pato) e saímos rumo ao hotel apressados e rindo muito. “Pagamos o pato” literalmente. No hotel um bom hambúrguer e um sanduíche foram a nossa janta. Então: cuidado com o “pato”, pois o pato pode ser você.
O TEATRO VERMELHO E O “BEIJING KUNG FU SHOW”
A peça teatral conta a história do Kung Fu, desde o recrutamento de uma criança. Acrobacias, movimento, ação e dramatização, aliados à cores, luzes e talentos, fazem o espetáculo ser inesquecível. O teatro é magnífico em vermelho.
AS MURALHAS
Visita obrigatória! Quando você chegar ao ponto de subida, pequenas cabines de teleféricos irão levá-lo até elas, as famosas muralhas.
Então, você irá subir e descer escadas, caminhar sobre elas, admirando a paisagem montanhosa e o serpentear das muralhas construídas com intuitos militares de defesa de fronteiras (do outro lado estavam os ferozes mongóis) aproveitando a topografia. Sua construção começou em 220 a.C. e terminou no período da Dinastia Ming no século XV. Sua extensão é de 21.196 km. No caminho de Pequim até as muralhas você poderá visitar lojas para pechinchar um pouco e visitar as tumbas dos imperadores da Dinastia Ming.
AS TUMBAS MING
Complexo de tumbas e templos dos imperadores da Dinastia Ming (de 1368 a 1644) que estiveram no poder por 276 anos e foram 16 imperadores. Um caminho de 7 Km leva até as tumbas. O caminho homenageia os espíritos, pois ladeado de figuras de animais e seres da mitologia chinesa, transportam você para outra dimensão. No entanto, você não precisa caminhar os 7 Km, pois sua condução poderá deixá-lo perto do local.
A CIDADE PROIBIDA
Complexo de moradias, templos, salões e jardins que abrigaram em seus muros os imperadores, suas famílias, servidores e pessoas de seu agrado e confiança das Dinastias Ming e Qing. Inaugurada em 1420, é visita obrigatória pela sua majestosidade e por ser símbolo de poder e protótipo da arquitetura chinesa. As estruturas em madeira de suas edificações são notáveis e quiçá as mais antigas da humanidade. As dimensões do sítio amuralhado impressionam.
A MANEIRA CHINESA DE COMPRAR E VENDER
Num tipo de camelódromo chinês você pode comprar de tudo. Um “Rolex” sai por U$ 20. Imita o original muito bem. O preço? Bem, o preço de qualquer produto é fixado por negociação, por barganha. Pechinchar é preciso. Você pergunta quanto custa e o vendedor lhe responde 80 RMB. Você responde que é muito caro, demonstra desgosto com o preço e, sem mostrar interesse, diz que vai comprar em outro lugar. O vendedor já lhe oferece o produto por 60 RMB. Aí você faz de conta que discute o preço com alguém que esteja com você e começa a retirar-se. O vendedor irá atrás de você e lhe perguntará quanto quer pagar. Aí você responde 20 RMB. Ele se mostra indignado, xinga. Você vai lentamente embora. É bem possível que o vendedor lhe alcance e lhe traga a mercadoria por 20 RMB.
Pela experiência, o preço final poderá ser ao redor de 1/3 da oferta inicial.
O TEMPLO DO CÉU
Tire fotos dos jardins, das passarelas, dos pátios e monumentos do local. Vale a pena visitar, admirar, também meditar e fazer uma oração de agradecimento.
A SEDA CHINESA
Visite um tear de seda. Lá eles demonstram, inclusive perto do centro de Pequim, como é produzida a seda a partir do casulo. Se for possível, traga com você jogos de lençóis, fronhas, travesseiros, edredons e suas capas, tudo em seda legítima. Embalam os produtos a vácuo, de maneira que os volumes ficam bem reduzidos. Você poderá dormir em seda a um custo bem acessível.
Por Léo Maldaner
Léo Maldaner, administrador de empresas, aposentado, pai de 7 filhos, adora viajar!! Alguns destinos preferenciais para o futuro são: Turquia, especialmente Istambul, Egito, Jerusalém e algum país da Europa Oriental, como Polônia e Eslovênia. Viajar é preciso…
Adorei reencontrar essa pessoa que me inspirou profissionalmente e saber que curtimos as mesmas coisas atualmente. Viajar é renovação.
Boa noite Moacir, tudo bem? Que bacana, já passei seu recado para o pai. Certamente herdamos dele essa paixão por viajar, conhecer e explorar novas culturas. Somos muito gratas a ele por isso, também! Grande abraço, Aline Maldaner